Titanic 100 anos (14 abril 1912 naufragou)

Famílias de Ílhavo guardam talheres do Titanic há 100 anos

Talheres de prata do Titanic, que estavam num móvel à deriva recolhido por um navio bacalhoeiro após o naufrágio, conservam-se no espólio de algumas famílias de Ílhavo, que há cem anos os repartiram entre si.
 
foto HTTP://MARINTIMIDADES.BLOGSPOT.PT/
Famílias de Ílhavo guardam talheres do Titanic há 100 anos
 
O "segredo" foi agora revelado no blogue "Marintimidades", de Ana Maria Lopes, antiga diretora do Museu Marítimo de Ílhavo e detentora de seis colheres de prata, que confirmou a origem junto da RMS Titanic e motivou já a deslocação a Ílhavo de uma cadeia de televisão francesa.
"Os talheres foram [encontrados no interior] de um móvel que flutuava um mês e meio após o naufrágio e que foi recolhido pelo veleiro 'Trombetas', da Figueira da Foz, de que era capitão João Francisco Grilo, de Ílhavo. Quando chegou, entregou-os ao armador, que não se interessou muito, pelo que os repartiu por familiares e amigos", explica Ana Maria Lopes.
É essa a proveniência das seis colheres de sopa que lhe pertencem, que foram oferecidas ao seu avô e que veio a herdar, juntamente com o resto do recheio e a casa onde habita.
Desde os nove anos de idade que os talheres e a história a que estavam ligados lhe eram familiares, por conversas da sua avó, quando limpavam e arrumavam "as colheres do Titanic".
Há outros casos na vizinhança, com a mesma proveniência: "há mais algumas famílias com colheres, e também já vi garfos. Uma senhora que mora perto de mim e não quer ser divulgada tem 17 peças, entre colheres iguais a estas, de sobremesa e garfos, porque o marido era neto do que achou [o móvel]".

Comentários

Sara disse…
Gostei desta curiosidade do Titanic; o fascínio desta disciplina é que de facto nós respiramos História, paira em todo o nosso quotidiano...

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