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A mostrar mensagens de abril, 2018

25 DE ABRIL Margarida Tengarrinha, memórias de uma falsificadora

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Margarida Tengarrinha entrou na política em 1948, pelo Movimento de Unidade Democrática. Tornou-se militante do PCP em 1952, depois de ter sido expulsa da Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa e impedida de dar aulas na Escola Preparatória Paula Vicente. Mergulhou na clandestinidade em 1955. A sua primeira tarefa e do companheiro de então, José Dias Coelho, foi montar a primeira oficina de falsificações do partido. Ele foi assassinado pela PIDE em 1961. Ela nunca foi presa. Foram quase 20 anos de luta clandestina, alguns dos quais passados no exílio. Quase a completar 90 anos, Margarida Tengarrinha lançou Memórias de Uma Falsificadora – A Luta na Clandestinidade pela Liberdade em Portugal (Colibri).

Irene Flunser Pimentel: "Salazar tinha desprezo por grande parte da população portuguesa"

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Poucos governantes colecionaram tantos inimigos, com o pormenor de surgirem não só na oposição mas dentro do seu círculo íntimo A lista é grande, tanto que a historiadora Irene Flunser Pimentel precisou de 500 páginas para os identificar num "manual" que intitulou Inimigos de Salazar, arrancando do esquecimento muitas das personalidades que traíram ou se revoltaram contra Salazar desde o momento em que chega à pasta das Finanças em 1926 e até ao 25 de Abril de 1974, estes últimos seis anos de governação que já não era sua mas em que o legado ideológico se mantinha forte Entre os muitos verbetes deste quase dicionário da oposição ao Estado Novo encontram-se nomes bem conhecidos da oposição política, mas o destaque da historiadora vai para cinco nomes fundamentais: dentro da própria "corte" o general Botelho Moniz; entre os militares que foram fiéis antes de se rebelarem Humberto Delgado; no meio intelectual, Francisco Cunha Leal; na oposição política ativa, Álva

"Os portugueses diziam não ter sido feitos para a guerra de trincheiras"

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FilipeRibeiro de Meneses esteve em Portugal para lançar o seu De Lisboa a La Lys (D. Quixote) e conversou com o DN sobre a célebre batalha que aconteceu faz amanhã cem anos Um pormenor curioso serviu de ponto de partida para a entrevista com o professor universitário na Irlanda: o avô Mário combateu em La Lys e quando a família desconhecia o seu paradeiro o nosso jornal, na edição de 15 de maio de 1918, publicou a foto do oficial, que pouco depois se soube ter sido feito prisioneiro pelos alemães. Escreveu este livro sobre Portugal na Primeira Guerra Mundial agora que faz cem anos de La Lys. Um avô seu esteve lá naquele 9 de abril. O que sabe desse avô e da participação dele na batalha? Sei muito sobre o meu avô, mesmo assim, felizmente. Uma vez capturado, começou a escrever um diário. Que voltou atrás e contou tudo o que se tinha passado desde que chegou a França. E sei também através do meu pai que com ele conviveu. Havia uma grande diferença de anos entre os d