"Descoberta única": Túmulo com mais de quatro mil anos encontrado no Egito
Uma
equipa de arqueólogos encontrou um túmulo, no Egito, com cerca de quatro
mil e quatrocentos anos, em bom estado, que pertenceria a um sacerdote
real e à família.
A descoberta foi feita em Saqqara, uma cidade a sul do Cairo, conhecida por ser uma importante necrópole do Antigo Egito.
Os
elementos descobertos e agora tornados públicos datam do reinado de
Neferirkare Kakai, o terceiro rei da quinta dinastia do antigo Egito,
disse, citado pelo jornal "The New York Times", Khaled al-Anani,
ministro das Antiguidades. A quinta dinastia governou o Egito durante
cerca de século e meio, de 2500 a.C. até 2350 a.C.
Num comunicado, o ministério explicou que no túmulo encontraram "cenas mostrando o sacerdote com a mãe, a esposa e a família"
Em
declarações à agência Reuters, Mostafa Waziri, secretário-geral do
conselho supremo de antiguidades do Egito, a tumba permaneceu intocada.
"Trata-se de uma descoberta única", revelou.
O
local está a ser escavado desde novembro. No interior os cientistas
encontraram paredes decoradas com vários hieróglifos coloridos e
estátuas de faraós.
As autoridades
locais acreditam que em breve poderão encontrar objetos arqueológicos
importantes, incluindo o caixão ou o sarcófago do padre.
Saqqara
era o cemitério de Memphis, a capital do antigo reino e alberga a
famosa Pirâmide de Djoser. As autoridades esperam que as recentes
descobertas ajudem a reconstruir a imagem do Egito como destino
turístico. A Primavera Árabe e o crescimento da atividade do ISIS na
região fez recuar o número de visitantes.
Comentários